...Que Deus lhe de em DOBRO tudo o que me desejar!!!

ॐ O DEUS em meu coração saúda o DEUS em seu coração..seja você quem for!!! O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você!.. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti!.. O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você!.. A minha essência saúda a sua essência!!








sexta-feira, 10 de junho de 2011

Incensos ...

Os indianos utilizam o incenso como forma de purificação.Para muitos, acender um incenso é um ritual sagrado. Segundo o Padma Purana, texto que faz parte dos Vedas da Índia milenar, o incenso deve ser usado sempre que se desejar preparar o ambiente para meditação, yoga e para obter proteção espiritual. E é na constância e regularidade que os efeitos mágicos e energéticos do incenso se manifestam. Por isso é importante queimá-los com regularidade, todos os dias nos mesmos horários.

Fazer uma oração ou ter pensamentos positivos enquanto se acende um incenso ajuda a atrair bons fluidos. Os horários mais adequados para acender um incenso são o amanhecer, quando o sol está no horizonte, ao meio-dia e ao anoitecer. Isso porque é o movimento do Sol, ou Suria (como é conhecido no Oriente), que determina o momento certo para fazê-lo.







A História do Incenso



A origem do incenso é tão antiga quanto a história da humanidade. Os antigos, ao fazerem as suas fogueiras perceberam que a fumaça subia ao céu e como acreditavam que os deuses também moravam no céu , pensaram que seria um bom modo de agradar os deuses.

E com a intenção de agradar a esses deuses, começaram a queimar em suas cerimonias, ervas aromáticas, madeiras, o que tivese um odor agradável, e dessa forma provavelmente foi feito o primeiro incenso.

A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, a princípio, exalado por resinas queimadas no incenso.

Foi utilizado por todas as culturas conhecidas. Além de deixar o ambiente com um aroma agradável, o que propícia uma disposição mais harmonica e alegre nas pessoas, o perfume também possui qualidades antissépticas e bactericidas.

Acender um incenso é um convite ao relaxamento, uma pausa bem-vinda à agitação da vida. Além de perfumar, ajudam a purificar e harmonizar os ambientes.

Era uso antigo espalhar resina e ervas aromáticas sobre carvões acesos para purificar o ar e afastar o perigo de infecções. Num primeiro momento, a fumaça tinha um valor catártico (de purificação, de relaxamento) e também apotropaico (o de afastar ou destruir as influências maléficas provenientes de pessoas, coisas, animais, acontecimentos).

O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso.

O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico.

O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus.

No culto aos mortos, a fumaça que subia para o alto, era considerada como uma forma de atingir o além e, ao mesmo tempo servia para afastar o odor proveniente da decomposição, uma necessidade premente nos países de clima mais quente.

O incenso era também utilizado como expressão de honra para os imperadores, o rei e as pessoas notáveis.

Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.

Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza.

Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.

A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas.
Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.

Felizmente, alguns dos papiros de uma das mais antigas civilizações - o Egito - sobreviveram aos séculos e elucidaram muitas das práticas espirituais e rituais religiosos daqueles tempos.

O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão e foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.

O incenso sacro egípcio, chamado "khyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.

Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).

Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.

Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas).

Era um costume enraizado na vida diária do povo. O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.

O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.

Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos.

A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais. O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.

Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais.

No pensamento grego os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscrição de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).

Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.

Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva.

Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs".
Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos. Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV.

Daí então, sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.

As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".

O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.

O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular.

Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.

Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.

O uso do incenso na India é encontrado em todos os antigos registros daquele pais, na Índia há cerca de 6000 anos e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.

São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.

A poesia indiana. é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses.

O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da India.

Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na India pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.

Os aztecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado com os perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.

Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.

O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas.

Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.

Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.

Foi também usado na santificação dos locais espirituais de adoração, para tornar cientes à todos da presença dos deuses e para lembrá-los das grandes forças naturais que aqueles deuses simbolizavam.

Os incensários estavam continuamente acesos nas casas e prédios, assim como nos jardins e arvoredos e aos pés das estátuas - servindo para lembra-nos constantemente da eterna presença das Deidades.

Esse texto foi extraído de "A GUIDE TO THE PRACTICAL USE OF INCENSE" de Sally E. Jsnasen, publicado pela Triad Library and Publishing Company.




O QUE É O INCENSO?

Acender incensos é uma prática que faz parte de cerimónias e rituais desde os primórdios da humanidade. Muito provavelmente, a ideia surgiu quando pessoas de antigas civilizações, ao lançarem ao fogo plantas e substâncias aromáticas, perceberam a fumaça perfumada resultante. Hoje, os incensos são muito populares e cativam cada vez mais adeptos, que os utilizam para os mais variados fins. O incenso esteve sempre ligado à religião.

O uso do incenso para reverenciar divindades, meditar e limpar ambientes é bastante comum há milhares de anos. Por isso não admira que, segundo o relato bíblico, Jesus Cristo, ao nascer, tenha recebido incenso, mirra e ouro de presente dos Reis Magos. A forte ligação do incenso com o elemento Ar, simbolizada pela fumaça, assim como o marcante apelo olfactivo (o olfacto tem contacto directo com o processamento de emoções e com a memória) talvez expliquem o fascínio que este ritual sempre exerceu sobre os seres humanos.

De acordo com antropólogos e historiadores, os primeiros povos a prepararem incensos foram os egípcios. Os incensos eram preparados com ervas e resina de árvores consideradas sagradas. Os egípcios eram bastante experientes no fabrico de incenso, e faziam-no em templos, o que revela, desde aí, a sua ligação com as cerimónias e as actividades relacionadas com a vida espiritual. A própria manufactura dos bastões era um ritual complexo e bastante secreto.

Os hindus são os responsáveis pelos primeiros incensos aromatizados e até hoje esta é uma importante actividade na Índia. Inicialmente eles utilizavam como incenso materiais nativos: benjoim, sementes, raízes, flores secas e madeiras aromáticas. Eram queimados em rituais públicos ou nas casas, na adoração de deuses e na cremação dos mortos. Nos cultos budistas, até hoje, o incenso também é utilizado nas cerimónias de iniciação de monges e faz parte dos rituais diários nos mosteiros. Mais tarde o hábito foi se espalhando por outros países da Ásia como a China e o Japão. Neste continente, a sua propagação está relacionada com a difusão do budismo. A apreciação do incenso faz parte do ritual budista para acalmar o espírito. É um momento extremamente importante para a religião, pois recupera a paz e a liberdade espiritual. As fragrâncias que inspiram esse estado são chamadas koh. Os japoneses desenvolveram um ritual peculiar para vivenciarem o Koh: o ‘Koh Do’, ou Cerimónia do Incenso, que é tão importante como a Cerimónia do Chá. Nela, o valor do incenso passa também pela questão estética. O ritual envolve uma série de regras rígidas. Os seus objectivos são a reflexão silenciosa e a conquista da paz mental. A experiência espiritual busca um estado subtil e profundo que, ao mesmo tempo, é a essência da estética japonesa.




Para escolher um incenso, deve-se levar em conta o aroma, de acordo com seu gosto pessoal, e as propriedades específicas de cada tipo (almíscar do Cairo como afrodisíaco, sândalo negro para meditação etc.).
Para acender o incenso, aproxime sua extremidade de uma chama, até que ela se torne incandescente. Movimente o palito suavemente no sentido horário, até que a chame se apague. O ideal é fixar o palito na posição vertical, utilizando-se de um incensário para que as cinzas não se espalhem.


Seus significados, atribuídos pelos indianos:

Amor : Almíscar, Jasmim, Maçã, Rosa, Lótus, Ópium, Sândalo, Patchoulli
Limpeza : Alecrim, Arruda, Eucalipto, Canela, Cravo
Espiritualidade :Mirra, Violeta, Rosa
Meditação: Violeta, Mirra, Rosa, Verbana
Acalmar: Alecrim, Alfazema, Flor de Maça, Jasmim
Estudos: Alfazema, lótus, Jasmim, Rosa
Energizar : Canela, Eucalípto, Cravo



Incensos: O Significado de Cada Aroma:

Cânfora-arruda: ajuda a ultrapassar limitações e situações indesejáveis.
Acácia-balsamo: aumenta a percepção, compreensão e inteligência.
Rosas: favorece rituais espirituais.
Jasmim: favorece pensamentos elevados.
Almíscar: próprio para o romance.
Patchouli: para proteção física e psíquica.
Ervas-sândalo-canela: atrai a paz e o equilíbrio mental.
Sândalo - flores: descontrai ambientes.
Vertivert: promove ganhos, boa sorte, riquezas, e atrai o amor.
Tutti-frutti: alivia a depressão.
Floral: aspecto emocional, afasta sentimentos negativos.
Cravo: aumenta a sensibilidade.
Lírio: auxilia nos processos de gestação, criação, e crescimento.
Patchouli-lavanda: para despertar paixões e novos romances.
Kewda (flor indiana): exercícios respiratórios, purificar as vias respiratórias.
Mirra: elevar o espírito, despertar do terceiro olho.
Mel-flores: desperta perseverança.
Balsamo: libera as emoções contidas e harmoniza ambientes super carregados.
Sândalo: ajuda a despertar os poderes psíquicos
Verbena: favorece relaxamento e reflexão diante de pensamentos contrários.
Madeira: energiza positivamente ambientes.
Benjoin-madeira-balsamo: aumenta a determinação e diminui o cansaço.
Âmbar: estimula a intuição e as escolhas certas.
Alecrim-mirra: para saúde e sucesso nos negócios.


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