Obsessão
Obsessão, como diz Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, é "o domínio que os espíritos inferiores exercem sobre determinadas pessoas".
A obsessão é sempre produto de uma auto-obsessão. O desequilíbrio tem início na mente do indivíduo encarnado. Telepaticamente, por questão de sintonia vibratória, entra em contato com outros indivíduos que vibram no mesmo teor e o processo se inicia. Não há mistério, há apenas ligação mente a mente, comunicação. O indivíduo estabelece laços com pensamentos desfavoráveis, entra em ondas desagradáveis e colhe os frutos de seu próprio desequilíbrio.
Todos nós, encarnados, em momentos de desânimo, de falta de "oração e vigilância", notamos que vamos nos enredando em uma teia de aranha, que faz os problemas parecerem insolúveis. É a hora do basta, da reação interior, do uso da vontade para sair de um estado desfavorável e entrar num equilíbrio maior com a harmonia universal; sintonizar melhor sua onda mental, mudar o teor vibratório.
Somos os construtores do nosso destino. Temos sempre o direito de optar pelo que nos convém; indivíduos fortes enfrentam os problemas que surgem e, devido à força interior, sintonizam com outros indivíduos encarnados ou não, que vibram positivamente; lutam, vencem e se tornam cada vez mais equilibrados.
Indivíduos frágeis, deslizam a todos os instantes pelos difíceis caminhos do pessimismo e entram em desajustes que podem causar até doenças físicas.
Pensamentos de ódio, revolta, pessimismo são tóxicos que envenenam o corpo e desajustam a mente.
O Mestre de Nazaré no convida ao perdão e à fé em Deus; disse "Olhai os lírios do campo, que não tecem nem fiam e nem Salomão se vestiu como eles em toda a sua glória". Não fez um convite à preguiça, mas à serenidade. Centelhas divinas, fomos criados por Deus para um progresso infinito. Ou, como disse Jesus: "sois deuses, sois luzes...".
O nosso livre-arbítrio permite escolhermos caminhos mais rápidos para a evolução, ou labirintos dolorosos dos desequilíbrios. Mas nosso destino, dentro do determinismo das leis de Deus, é a angelitude.
Causas das obsessões
A causa primeira é a nossa incapacidade para utilizar a nossa força interior e resolver os problemas que aparecem.
Cura da obsessão
É necessário se manter dentro de um equilíbrio psíquico gerado por bons pensamentos.
O Mestre de Nazaré explica na história O Espírito Mal como se livrar dos obsessores. O indivíduo precisa povoar a sua casa mental com bons pensamentos; necessita entender a finalidade da existência, o sentido da vida.
Diz A Gênese, de Allan Kardec: "Se o homem agisse sempre de acordo com a lei de Deus seria feliz sobre a terra e evitaria para si mesmo os males mais amargos". É o homem que, contrariando as leis de Amor, cria problemas: fome, desemprego, guerras, doenças. Aos poucos ele vai se saturar do mal moral e procurar remédio no bem.
O mundo apresenta problemas que não nos agradam; vamos resolvê-los. Se nosso próprio interior nos parece deprimente, vamos modificá-lo. Possuímos forças incríveis, é necessário utilizá-las.
Preocupado em ser útil, esquecerá seus problemas e será mais feliz. Madre Tereza de Calcutá não devia sentir tédio, desânimo, ou angústia existencial. Suas energias eram dedicadas aos sofredores.
Preocupado em ser útil, esquecerá seus problemas e será mais feliz. Madre Tereza de Calcutá não devia sentir tédio, desânimo, ou angústia existencial. Suas energias eram dedicadas aos sofredores.
Código Internacional de Doenças da OMS (Organização Mundial de Saúde) inclui influência dos Espíritos
Devemos nos lembrar que nenhum julgo resiste a uma vontade firme. "Só fica obsedado aquele que, consciente ou inconscientemente o desejar. É uma espécie de auto-punição". "A cura da obsessão é uma autocura...", diz Herculano Pires.
Trechos do texto retirados do blog:
Nenhum comentário:
Postar um comentário