... não pode culpar o vento por revelá-los às arvores.
Kahlil Gibran
"...Mas esse olhar que me olha!
...Que tenha o dom de me ver, não em cores branco e preto, mas além, muito além de todas as cores.
Que seja um olhar que me alcance além da realidade das paixões vis;
que atravesse o meu sólido, o meu líquido, rasgue meu cativeiro(matéria física) e pouse em minha alma
seduzindo o alto grau de delicadeza do meu espírito.
Que esse olhar transcenda as emoções humanas e que desfrute de minha real força vital
e navegue no ritmo do meu coração, nele se instale e torne-se a referência de minhas meditações .
Que esse olhar não capte apenas os limites e as dimensões dos meus sentidos animais,
mas que nos reconheça como um curso ascendente onde tu seja o brilho e eu a centelha,
pois que minha essência habita o coração dos Anjos, e eles: Os Anjos...
pelo teu olhar, meditam”
Dá-me a suprema coragem do amor, esta é minha prece, coragem de falar, de agir, de sofrer, de deixar todas as coisas, ou de ser deixado só. Modera-me com encargos arriscados, onora-me com a dor e ajuda-me a erguer-me cada vez que eu cair. Dá-me a suprema certeza no amor, e do amor, esta é minha prece , a certeza que pertence à vida na morte, à vitória na derrota, à potência escondida na mais frágil beleza, àquela dignidade na dor, que aceita a ofensa, mas desdenha de retribuí-la com ofensa. Dá-me a força de Amar a qualquer custo.
Gibran
Gibran
Nenhum comentário:
Postar um comentário