Pedi e obtereis, mas sabei pedir e para quem pedir ...

 Boa noite a todos!

Hoje foi minha última aula do curso do Evangelho Segundo Espiritismo e a confraternização do grupo, no AEAK ,vou sentir muita falta, de todos, orientadores e de algumas pessoas viraram amigos ...No ano que vem quero muito retornar e fazer o curso mediunidade. Na aula de hoje  estudamos o capítulo Pedi e Obtereis ...

A prece é o meio que temos de nos comunicar com Deus. Pois é através da projeção de nossos pensamentos que se estabelece o padrão vibratório que permite a aproximação dos espíritos superiores. Assim podemos dizer que a prece é uma invocação e ela sempre alcança seu destinatário quando expressa o sentimento que habita o coração. De nada adianta repetir orações mecanicamente, pois a bondade divina não ocorre de forma automática. Nosso Pai, em infinita misericórdia, atende àqueles que oram com fé e fervor. Acima de tudo devemos utilizar nossos sentimentos, porque no mundo espiritual não há lugar para formalismos. 

A prece tem que ser feita com coração!!! 
Objetivos da prece:

Pedir, agradecer e louvar!!!

Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes.

(S. MARCOS, cap. XI, v. 24.)

O último capítulo do Evangelho de Kardec consiste numa coletânea de preces, que são dos mais importantes instrumentos da prática espírita.

Discutiram os filósofos a eficácia da prece, alegando que Deus conhece as nossas necessidades, o que a tornaria supérflua. Ou ainda que as leis eternas de Deus, sendo imutáveis, não poderiam mudar pelos desejos expressos nas orações. Mas a interpretação da prece como instrumento eficaz decorre do fato de que o homem, submetido às leis divinas, não é instrumento passivo, mas um ser dotado de livre arbítrio, tendo sido criado e submetido às leis evolutivas justamente para poder utilizar a faculdade da escolha .. A prece que brota do mais profundo do ser, cheia de arrependimento pelo mal e do desejo sincero do bem, é parte integrante do processo das leis divinas, que não visam ao castigo mas à evolução das almas. É claro que não basta pedir para obter o que se deseja; a Providência julga o que é melhor para o homem, nem sempre sendo aquilo que ele pede.

O que Deus dará sempre é a coragem, a paciência e a resignação.

A prece pode ser considerada como uma corrente de energia, gerada pela vontade e impulsionada pelo pensamento. Pela prece o homem chama para si o concurso dos bons Espíritos, que vêm apoiá-lo. A força da prece está no pensamento, não dependendo nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que é feita. A prece em conjunto tem uma ação mais poderosa, quando todos aqueles que oram associam-se de coração a um mesmo pensamento e têm um mesmo objetivo. Esta forma de oração gera uma corrente poderosa de energia que pode ser usada pelos Espíritos do bem para os trabalhos de caridade junto ao plano dos homens encarnados. Também a prece é reclamada pelos Espíritos sofredores, que recebem energias e consolo nas suas provas.
As instruções dos Espíritos ensinam que é inútil pedir ao Senhor para abreviar as nossas provas, ou para nos dar alegria e riqueza.
Devemos pedir sempre que nos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Acima de tudo, devemos pedir que se faça a Sua vontade e não a nossa, já que Deus sabe verdadeiramente o que nos convém.
Quando pronunciamos uma prece, Deus responde no íntimo do próprio ser, pois Ele é a inteligência, a força que permeia o imenso Universo de que somos parte integrante. A prece é a ponte que liga o "eu" separado à unidade completa que integramos e que só podemos conceber através da contrição e da humildade.
 Fonte: Baruch Ben Ari

Cultive o hábito da oração. A prece é luz na defesa do corpo e da alma.

A oração neutraliza qualquer força negativa. Cultive a prece. (Pastorino)

Pedi e obtereis, mas sabei pedir e para quem pedir