...Que Deus lhe de em DOBRO tudo o que me desejar!!!

ॐ O DEUS em meu coração saúda o DEUS em seu coração..seja você quem for!!! O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você!.. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti!.. O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você!.. A minha essência saúda a sua essência!!








sexta-feira, 8 de julho de 2011

BRUXAS - parte da história que o mundo ...NÃO DEVE SE ESQUECER

CASA DA BRUXA JADE FÊNIX: BRUXAS - PARTE DA HISTÓRIADO MUNDO QUE NÃO DEVE SE...: "  A caça às Bruxas 1450 - 1750 ... Milhares de mortos em nome de Deus Nunca será esquecido... não pode ser esquecido ... nunca mais ..."

- “Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes” (William Shakespeare, Dramaturgo, filósofo e poeta inglês)


A CAÇA ÀS BRUXAS

Será que você sabe o que aconteceu com os praticantes da bruxaria no passado?
Retiramos trechos de dois livros, talvez já conhecidos por vc, um livro: "Wicca, a feitiçaria moderna" e o outro: "A dança cósmica das Feiticeiras", para que tenha um pequeno conhecimento sobre a perseguição contra os pagãos.
"... Após a Igreja Católica ter sido formada e haver adquirido poder, os costumes dos Pagãos foram vistos como uma ameaça ao sistema religioso recentemente estabelecido e a adoração dos Deuses da religião Antiga, foi banida. Os antigos festivais foram superados pelos novos feriados religiosos da Igreja, e os antigos Deuses da Natureza e da Fertilidade, transformados em terríveis e maléficos demônios e diabos. A igreja patriarcal chegou até a transformar várias Deusas pagãs em diabos masculinos e maus, não somente para corromper deidades da Religião Antiga, como, também para apagar o fato de o aspecto feminino ter sido objeto de adoração.
No ano de 1233, foi instituido o Tribunal Católico Romano, conhecido como Inquisição, numa tentativa de terminar com a heresia. Em 1320, a Igreja declarou, oficialmente, que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos Pagãos constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao Cristianismo. Os bruxos tornaram-se heréticos e a perseguição contra todos os Pagãos, espalhou-se como fogo selvagem por toda a Europa. É interessante notar que, antes de uma pessoa ser considerada herética, ela tem, primeiro, que ser cristã, e os Pagãos nunca foram cristãos. Eles sempre foram Pagãos.
Os Bruxos (junto com um número incalculável de homens, mulheres e crianças inocentes, que não eram Bruxos), foram perseguidos, brutalmente torturados, por vezes violados sexualmente ou molestados, e, então, executados pelas autoridades sádicas, sedentas de sangue da Igreja, que ensinavam que seu Deus era um Deus de amor e compaixão. A Bruxaria na Inglaterra tornou-se uma ofensa ilegal no ano de 1541, e, em 1604, foi adotada uma Lei que decretou a pena capital para os Bruxos e Pagãos.
Quarenta anos mais tarde, as 13 colônias na América do Norte, decretaram também a pena de morte para o "crime de bruxaria". No final do século XVII, os seguidores que permaneciam leais à Religião Antiga, viviam escondidos, e a Bruxaria tornou-se uma Religião subterrânea secreta após uma estimativa de um milhão de pessoas ter sido levados à morte na Europa e mais de trinta condenados em Salem, Massachusetts, em nome do cristianismo.
Embora os infames julgamentos das Bruxas de Salem, em 1692, sejam os mais conhecidos e bem documentados na história dos Estados Unidos da América, o primeiro enforcamento de um Bruxo na Nova Inglaterra realmente aconteceu em Connecticut, em 1647, 45 anos antes que a história contra a Bruxaria se abatesse na Vila de Salem. Ocorreram outras execuções pré-Salem, em Providence, Rhode Island, em 1622. O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca. Na Europa,, a fogueira. Outros métodos incluíam a prensagem até a morte, o afogamento, a decapitação e o esquartejamento.


A perseguição começou lentamente. Os séculos XII e XIII assistiram ao renascimento de aspectos da Antiga Religião através dos trovadores, que escreviam poemas de amor para a Deusa sob o disfarce de damas da nobreza da época. Catedrais magníficas foram construídas em homenagem a Maria, que havia incorporado vários aspectos da antiga Deusa. A Feitiçaria foi declarada como um ato de heresia e, em 1324, um coven irlandês liderado por Dame Alice Kyteler foi levado a julgamento pelo bispo de Ossory por veneração a um deus não-cristão. Dame Kyteler salvou-se em virtude de sua condição social, mas os seus seguidores foram queimados.

Guerras, cruzadas, pragas e revoltas campesinas assolaram a Europa nos séculos que se seguiram. Joana D'Arc, a "DonzeIa de Orleans", conduziu para a vitória os exércitos da França, mas foi queimada como uma bruxa pelos ingleses. Donzela é um termo de muito respeito em Feitiçaria e foi sugerido que os camponeses franceses amavam tanto Joana D'Arc por ser ela, na verdade, uma líder da Antiga Religião." A estabilidade da Igreja havia sido abalada e o sistema feudal começara a ruir. O universo cristão foi tomado por movimentos messiânicos e revoltas religiosas e a Igreja não podia mais tolerar com tranqüilidade os seus rivais.



Em 1484, a bula papal de Inocêncio VIII liberou o poder da Inquisição contra a Antiga Religião. Com a publicação do Malleu,5 Maleficarum* dos dominicanos Kramer e Sprenger, em 1486, o terreno encontrava-se preparado para um reinado de terror que manteria a Europa em suas garras até a metade do século XVII. A perseguição era direcionada mais intensamente contra as mulheres: de um número estimado em nove milhões de bruxos que foram mortos,* 800/o eram mulheres, incluindo crianças e moças, as quais, acreditava-se, haviam herdado o "mal" de suas mães. O ascetismo do cristianismo primitivo, que negava o universo carnal, havia degenerado, em algumas alas da Igreja, em ódio àqueles que traziam esta sensualidade consigo. A misoginia, o ódio às mulheres, transformou-se em forte elemento no cristianismo medieval. As mulheres, que menstruam e dão à luz, eram identificadas com a sexualidade e, conseqüentemente, com o maléfico. "Toda a bruxaria advém da luxúria carnal, a qual nas mulheres é insaciável", afirmava o Malleus Maleficarum.
O terror era indescritível. Uma vez denunciada por qualquer pessoa, desde um vizinho maldoso até uma criança agitada, a bruxa sob suspeita era repentinamente presa, sem aviso prévio e não lhe era permitido que voltasse para casa. Ela era considerada culpa da até que fosse provada a sua inocência. A prática comum era desnudar a vítima, raspar-lhe os pêlos completamente na esperança de encontrar as "marcas" do diabo, as quais poderiam ser verrugas ou sardas. Com freqüência, a acusada era espetada, em todo o seu corpo, com agulhas compridas e afiadas; acreditava-se que os pontos em que o Diabo houvesse tocado fossem indolores. Na Inglaterra, a "tortura legal" não era permitida, mas os suspeitos eram privados de sono e submetidos a lenta insanidade antes de serem enforcados. No continente, toda atrocidade imaginável era praticada - a roda, os apertadores de polegares, "botas" que quebravam os ossos das pernas, surras terríveis - a lista completa dos horrores da Inquisição. Os acusados eram torturados até que assinassem confissões preparadas pelos inquisidores, até que admitissem as suas ligações com Satã e as práticas obscuras e obscenas, as quais nunca fizeram parte da verdadeira Feitiçaria.
Ainda mais cruel, eram torturados até que dessem os nomes de outras pessoas, até que a cota de treze de um coven estivesse completa. Com a confissão obtinha-se uma morte mais misericordiosa: o estrangulamento antes da fogueira. Suspeitos recalcitrantes, que sustentavam a sua inocência, eram queimados vivos.
Caçadores de bruxas e informantes eram pagos por condenações e muitos consideravam esta uma carreira lucrativa. A instituição médica masculina, em ascensão, acolheu com prazer a chance - Em geral as bruxas são mulheres. A opção pelo gênero pretende incluir os homens e não excluí-los - de eliminar as parteiras e os herbanários dos vilarejos, seus principais concorrentes econômicos. Para outros, os julgamentos de Feiticeiras davam-lhes a oportunidade de se verem livres de "mulheres petulantes" e vizinhos indesejados.
As Feiticeiras afirmam que poucos daqueles que foram julgados à época das fogueiras, na realidade, pertenciam a covens ou eram membros da Arte. As vítimas eram pessoas idosas e senis, mentalmente perturbadas, mulheres cuja aparência era desagradável ou sofriam de alguma deficiência física, beldades locais que machucaram os egos errados por terem rejeitado suas investidas ou que haviam despertado ardente desejo em um padre celibatário ou num homem casado.
Homossexuais e livres-pensadores também eram apanhados nessa mesma rede. Às vezes, centenas de vítimas eram mortas em um só dia. No bispado de Trier, na Alemanha, duas aldeias permaneceram com somente uma mulher cada, após os julgamentos de 1585.
As bruxas e fadas que podiam escaparam para terras longe do alcance da Inquisição..."


Ninguém sabe quantos foram mortos ao todo talvez centenas de milhares, talvez milhões.

Estupidez generalizada, em nome da religião pessoas foram arruinadas por toda a Europa e América


Fonte : http://casadabruxajadefenix.blogspot.com/2011/05/bruxas-parte-da-historiado-mundo-que.html

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