...Que Deus lhe de em DOBRO tudo o que me desejar!!!

ॐ O DEUS em meu coração saúda o DEUS em seu coração..seja você quem for!!! O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você!.. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti!.. O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você!.. A minha essência saúda a sua essência!!








quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Despertar Espiritual...




Despertar espiritualmente é despertar do SONHO DO PENSAMENTO .

A mente funciona com voracidade e por isso está sempre querendo mais.

Quando você se identifica com sua mente, fica FACILMENTE ENTEDIADO E ANSIOSO. O Tédio demonstra que a mente deseja avidamente mais estímulo, mais o que pensar, e que essa fome não está sendo saciada.

Quando você fica entediado, pode querer satisfazer a fome da mente lendo uma revista, dando um telefonema, assistindo TV, navegando na NET ou o que é bem comum transferindo a sensação MENTAL DE CARÊNCIA e sua necessidade de QUERO MAIS para o corpo e se satisfazendo TEMPORARIAMENTE comendo mais.

A alternativa é aceitar o tédio e a ansiedade e observar como é sentir-se entediado e ansioso. A medida que você se dá conta dessa sensação, SURGE DE REPENTE UM ESPAÇO E UMA CALMA EM VOLTA DELA. Primeiro é o pequeno espaço interno, mas, à medida que esse espaço aumenta, o tédio começa a diminuir de intensidade e de SIGNIFICADO. Dessa forma, até o tédio pode ensinar quem você..
É E QUEM NÃO É.

Você descobre que não é uma pessoa entediada. O tédio é simplesmente um movimento de energia condicionada dentro de você. Da mesma forma, você não é uma pessoa irritada, rancorosa, triste ou medrosa. O tédio, a raiva, a tristeza e o medo não são seus, não fazem parte da sua pessoa. Eles são estados da MENTE HUMANA. 
E, por isso,vão e voltam.
NADA DAQUILO QUE VAI E VOLTA É VOCÊ!!!!

 Echart Tolle - Poder do Silêncio

PODER DO SILÊNCIO, O - AUTOESTIMA

O amor é a asa veloz .....

...que Deus deu à alma para que ela voe até o céu...
Michelangelo






Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono. Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos. Às vezes, usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar. Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde. Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar a andar sobre a água. Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida.
(Paulo coelho)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

10 anos sem George Harrison

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George Harrison ficou conhecido pelo seu grande talento musical, mas também pelo respeito que tinha pelas pessoas e pela vida. George sempre foi consciente de seu papel pioneiro nos Beatles, primeiro como guitarrista, depois como letrista, somado à sua enorme curiosidade musical com a qual ele trouxe novos sons para a banda.
“Do lado de fora, George não é um mistério, mas o mistério sobre ele é imenso”. Assim John Lennon chegou a dizer sobre o amigo. Enquanto a imprensa o definia como “o beatle tímido”, “o beatle quieto”, e mais tarde, “o beatle espiritual”. Seus amigos mais íntimos desmentiram muito sobre essas imagens, Eric Clapton foi um deles, dizendo que ele era muito falante, humorado, cheio de ideias e curioso.
George Harrison (ilustração: Bagarai)

E foi essa curiosidade que o levou ir além dos Beatles, sendo o primeiro dos Fab Four a buscar influências musicais fora dos padrões ocidentais – a música indiana principalmente. Várias bandas passaram a usar instrumentos indianos, principalmente a sitar em suas músicas. A banda The Moody Blues, por exemplo, chegou a usar vários instrumentos orientais no álbum de 1968, “In Search of the Lost Chord como tambura e tablas e fechavam o disco com o canto do “OM”. Claro, não foi só a música, também a meditação e a filosofia hindu influenciou milhões de fãs dos Beatles e outros músicos. Eric Clapton em sua autobiografia conta que foi em uma festa na qual estava a nata (sim, o Cream também estava lá) do rock e, regados a LSD, todos no final cantavam o mantra Hare Krishna, inclusive ele, tão avesso ao orientalismo. A juventude passara a usar batas indianas, incensos, a falar em transcender o “eu”, karma, yoga, chakras, termos ainda não muito populares. Estas influências eram visíveis na meca hippie em Haight-Ashbury, São Francisco (onde George Harrison chegou a visitar com sua esposa Pattie) tanto quanto nos festivais da época – há uma curiosa cena no festival de Woodstock em que pessoas estavam sentadas em posição de lótus recebendo orientação em hatha yoga e houve até uma visita de um sadhu acompanhado de alguns “discípulos”.
Em uma entrevista de George para o Internacional Times, em 1967, mostra como andava sua cabeça: “Somos todos Um. A compreensão da reciprocidade do amor humano é incrível. É uma boa vibração, que faz você se sentir bem. Essas vibrações que o ioga, os cânticos cósmicos e coisas assim trazem são uma viagem. Uma viagem que te leva para qualquer lugar. Não tem nada a ver com remédios. É só você na sua cabeça, a compreensão. Te leva direto para o plano astral”... Muitas de suas letras falavam em mantras, o verbo OM, de encontra Deus, mesmo em carreira solo. John Lennon, por exemplo, jamais teria feito canções como “Across the Universe” se o amigo George não o tivesse introduzido a vários livros e levado a turma toda a uma palestre do guru Maharishi no País de Gales. E quanto à viagem a índia, ele praticamente ameaçou em sair da banda, caso não fossem com ele.
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George Harrison foi o primeiro beatle a viajar à Índia, quando a banda resolveu tirar férias em agosto de 1966, após o show no Candlestick Park, em São Francisco.  “Eu saía, ia olhar os templos, fazia compras. Viajei por várias partes, fui a vários lugares e acabei indo a Caxemira. Fiquei numa casa-barco no meio do Himalaia. Acordava de manhã e me traziam chá e biscoitos. Eu ouvia o Ravi (Shankar) no quarto ao lado, tocando sitar”.
Quando as tensões entre os Beatles começaram a complicar, George levou Eric Clapton para tocar em uma canção “While My Guitar Gently Weeps”. Clapton foi o primeiro músico de outra banda a gravar com os Beatles; George também traria o tecladista Billy Preston futuramente.
Seus contatos com músicos indianos seriam útil em seu primeiro álbum, uma trilha-sonora chamada “Wonderwall” (1968), no qual fundia música indiana com música pop rock. Seu segundo trabalho era totalmente experimental, “Eletronic Sound” (1968), apenas duas longas peças instrumentais utilizando o sintetizador Moog III, uma novidade na época. George foi um dos primeiros a utilizá-lo no rock.
Harrison também foi pioneiro em concertos voltados às causas humanitários, os dois shows para ajuda aos refugiados de Bangladesh. Idealizado por seu amigo Ravi Shankar, foi o primeiro concerto a juntar grandes astros da música em um único palco. Nele se apresentou artistas do porte de Bob Dylan, Eric Clapton, Leon Russell, Billy Preston, Ring Starr e, claro, George Harrison.
“All Things Must Pass” (1970), seu primeiro álbum não-experimental, em vinil triplo, o levou ao 1º lugar das paradas, vendendo sete milhões de cópias em todo mundo, sendo o primeiro Beatle a fazer sucesso mundial em carreira solo. O disco é considero uma obra-prima do rock.
O trabalho seguinte, “Living in a Material World”, também não fez feio. Mas sua carreira ficaria um pouco obscurecida nos anos subseqüentes, mesmo assim emplacava algum hit como “You”, “This Song e “Blow Away”. Era época também em que George estava preocupado em dedicar-se a jardinagem e acompanhar corridas de Fórmula 1, levando-o a vir ao Brasil em 1979, o que fez ser o primeiro ex-Beatle a visitar o país. É época também do lançamento do livro, “I, Me, Mine”, sendo pioneiro também entre os quatros a lançar uma autobiografia.
1987 foi o ano de seu renascimento musical com o álbum “Cloud Nine”, o single “Got My Mind Set On You” chegou ao topo das paradas acompanhado de um vídeo super divertido. Aproveitando o embalo, um ano depois, monta o Traveling Wilburys ao lado de Bob Dylan, Tom Petty, Jeff Lynne e Roy Orbison. Nem precisa dizer que o supergrupo fez um enorme sucesso.
Em 1999, Harrison quase teve um fim semelhante ao de John Lennon, morrer assassinado. Um maluco perturbado entra na sua casa e o esfaqueia, mas com a ajuda de sua esposa, Olivia, conseguiu dominar o sujeito. Infelizmente, o próximo a tentar levá-lo desse mundo era mais forte do que suas forças. O câncer que aparecera no início da década de 1990 voltou em 2001, quando descobriu que era terminal, atingindo o cérebro.
EM PAZ George Harrison em Friar Park, a gigantesca propriedade em que morou, em 1975
George Harrison morreu em Los Angeles, aos 58 anos de idade, a 29 de novembro de 2001. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas no Rio Ganges. Seu álbum “Brainwashed”, o qual trabalhava, foi terminado por seu filho Dhani e o amigo Jeff Lynne.
George Harrison ficou conhecido pelo seu grande talento musical, mas também pelo respeito que tinha pelas pessoas e pela vida. George sempre foi consciente de seu papel pioneiro nos Beatles, primeiro como guitarrista, depois como letrista, somado à sua enorme curiosidade musical com a qual ele trouxe novos sons para a banda.
Um dia após sua morte, sua família comunicou que “Ele deixou este mundo como viveu: consciente de Deus, sem medo da morte e em paz, cercado pela família”.
Uma das frases que ele costuma dizer era: 

“Tudo pode esperar, menos a busca de Deus”, mensagem a qual deveríamos refletir sempre.
 
Por Claudio Campos
Fonte: http://bagarai.com.br

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Violência Psicológica ....

A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.
 http://oxenti.com/www/wp-content/uploads/2011/01/injuria-calunia-difama%C3%A7%C3%A3o-amea%C3%A7a.jpg

A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca auto-estima e se encontra atada na relação com quem agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do ato agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repetí-lo. Em algumas situações, felizmente não a maioria, de franca violência doméstica persistem cronicamente porque um dos cônjuges apresenta uma atitude de aceitação e incapacidade de se desligar daquele ambiente, sejam por razões materiais, sejam emocionais. Para entender esse tipo de personalidade persistentemente ligada ao ambiente de violência doméstica poderíamos compará-la com a atitude descrita como co-dependência, encontrada nos lares de alcoolistas e dependentes químicos .
A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida. 
Outra forma de Violência Emocional é fazer o outro se sentir inferior, dependente, culpado ou omisso é um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terríveis. A mais virulenta atitude com esse objetivo é quando o agressor faz tudo corretamente, impecavelmente certinho, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência. O agressor com esse perfil tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo pai em relação aos filhos, quando esses não estão saindo exatamente do jeito idealizado ou do marido em relação às esposas.
O comportamento de oposição e aversão é mais um tipo de Agressão Emocional. As pessoas que pretendem agredir se comportam contrariamente àquilo que se espera delas. Até as pequenas coisinhas do dia-a-dia podem servir aos propósitos agressivos, como deixar uma torneira pingando, apertar o creme dental no meio do tubo e coisas assim. Mas isso não serviria de agressão se não fossem atitudes reprováveis por alguém da casa, se não fossem intencionais.
Essa atitude de oposição e aversão costuma ser encontrada em maridos que depreciam a comida da esposa e, por parte da esposa, que, normalmente se aborrecendo com algum sucesso ou admiração ao marido, ridiculariza e coloca qualquer defeito em tudo que ele faça.
Esses agressores estão sempre a justificar as atitudes de oposição como se fossem totalmente irrelevantes, como se estivessem corretas, fossem inevitáveis ou não fossem intencionais. "Mas, de fato a comida estava sem sal... Mas, realmente, fazendo assim fica melhor..." e coisas do gênero. Entretanto, sabendo que são perfeitamente conhecidos as preferências e estilos de vida dos demais, atitudes irrelevantes e aparentemente inofensivas podem estar sendo propositadamente agressivas. Veja Agressões Emocionais na Família.
As ameaças de agressão física (ou de morte), bem como as crises de quebra de utensílios, mobílias e documentos pessoais também são consideradas violência emocional, pois não houve agressão física direta. 
Quando o(a) cônjuge é impedida(a) de sair de casa, ficando trancado(a) em casa também se constitui em violência psicológica, assim como os casos de controle excessivo (e ilógico) dos gastos da casa impedindo atitudes corriqueiras, como por exemplo, o uso do telefone.

Violência Verbal
A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a se especializar na violência verbal mas, de fato, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres. Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas se utilizam da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. "Você tem outra(o) .... você olhou para fulana(o) ... confesse, você queria ter ficado com ela(e)" e todo tido de questionamento, normalmente argumentados sob o rótulo de um relacionamento que deveria se basear na verdade, ou coisa assim.

Na violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, se cala, emudece e, evidentemente, esse silêncio machuca mais do que se tivesse falado alguma coisa.


Nesses casos a arte do agressor está, exatamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, "fica bicudo" mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho em seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos demais.
Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais. Maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes. Muitas vezes a intenção dessas acusações é mobilizar emocionalmente o(a) outro(a), fazê-lo(a) sentir diminuído(a). O mesmo peso de agressividade pode ser dado aos comentários depreciativos sobre o corpo do(a) cônjuge...A violência doméstica é considerada um dos fatores que mais estimula crianças e adolescentes a viver nas ruas. Em muitas pesquisas feitas, as crianças de rua referem maus-tratos corporais, castigos físicos, violência sexual e conflitos domésticos como motivo para sair de casa.

 para referir:
Ballone GJ, Ortolani IV - Violência Doméstica - in. PsiqWeb.


A violência psicológica inclui todas as condutas ou ações que tenham como propósito ofender, controlar e bloquear a autonomia de outro ser humano, seu comportamento, suas crenças e decisões. Pode ocorrer por meio de agressão verbal, humilhação, intimidação, desvalorização, ridicularização, indiferença, ameaça, isolamento, controle econômico ou qualquer outra conduta que interfira nesse direito básico de autodeterminação e desenvolvimento pessoal.

Antes de julgares ....



"Antes de julgares a minha vida ou meu caráter,  

       Calça os meus sapatos e percorre os caminhos que eu percorri,  

   vive as minhas tristezas, inseguranças, minhas angústias e alegrias!  

            Percorre os anos que eu percorri, tropeça onde eu tropecei ,  

                                  perde as pessoas que perdi,  

               visite o fundo do poço e volte, assim como eu fiz...  

                          Cada um tem a sua própria história!  

                  Faça isso tudo e aí, talvez, poderá julgar-me!" 
(Desconheço o autor)


Não quero ser como uma máquina sem alma e nem encarar a vida como uma absoluta permanência nessa experiência de mim mesma. Não quero viver a verdade absoluta e nem estar a mercê da mentira em seu apogeu. Não quero permanecer como se o tempo me arrastasse a destino algum numa vida de penitência arbitrária e nem viver situações inalteráveis e constantes numa tristeza melancólica e desesperadora, alimentada pela espera suicida. Quero a inexatidão de minhas certezas, adulterar o enredo da minha história, deslocar meus caminhos e desafiar minhas limitações. Quero acumular experiências e sacudir minha alma com impulsos fluídicos até que meu corpo não suporte. Quero ser absorvida pela mudança dos tempos, meus erros e meus acertos e que a natureza me surpreenda onde tudo isso me cause transcendência... Que qualquer caminho que percorra que algo me faça sentir menos “pecadora”, pois no final concluirei: Sim, “pequei”! Mas foi preciso...
Para me aperfeiçoar.
Rammarazul
Vem, noite! Descansa minha fraqueza humana no murmúrio da brisa suave que canta em meus ouvidos e alegra-me. Pelo respeito da voz altiva que a natureza nos traz, não venha menos bela que quando me fez descobrir a rota das estrelas e nem entorne meu ser na vil calúnia dos dias insolentes. Docemente, seja cúmplice deste momento tão meu. Não me deixe fraquejar e me poupe do dia que me rouba as horas como um ladrão impune e de coração estreito; pois o dia transforma as pessoas em máquinas incontroláveis, e você, noite, as transmuta em si mesmas. Ah, noite amada, segue com passos lentos e estenda meus momentos até o infinito onde o medo se desmancha! Não se vá até que todas as frases sejam ditas como notas musicais; São musicais meus pensamentos! Afinal, você, noite, é das sombras, dos mistérios, dos boêmios sonhadores, mas na sinfonia do silêncio você acalanta o sono daqueles que dormem e que sonham para amenizar o dia que vem. Demora mais, noite! Assim lhe trarei o dia com a mais bela e doce brandura.
Rammarazul

Fonte:www. pensador.uol.com.br


Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva (…) O pouco é muito pra mim. O simples é tudo que cabe nos meus dias. Eu vivo de muitas saudades. E quem se arrebenta de tanto existir, vive pra esbanjar sorrisos e flashes de eternidade - Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Decreto que a partir de hoje.....




Não engolirei sapos.
Continuarei a dormir muito e bem sem pílulas forever!
Escreverei como louca,
amarei meus amigos como nunca,
odiarei os inimigos, como sempre.
Quando for boa, serei boa....
Quando for má, serei ótima
Combaterei a co-incineração de pessoas, idéias e ideais
serei uma cidadã melhor
Serei ainda mais cretina com os cretinos.
Serei só sorrisos....
Detestarei os antipáticos, apáticos, depressivos,
loucos e falsos.
Serei ainda mais ríspida com quem merece.
Serei ainda mais insuportável quando quiser.
Amarei os que são amáveis de verdade.
Terei piedade se eu quiser, mas se não tiver não me envergonharei
Serei mais correta com meu dinheiro.
Serei a mais disciplinada sim, chata ainda mais, 
competente ao extremo!
Provocarei quem me provocou.
Revidarei ignorando...
Cuidarei da minha saúde, irei mais vezes ao meu cardiologista.
Cuidarei das flores que tenho.
Preservarei minha familia,
meus valores,
meu caráter,
a natureza,
o amor,
a fé.

Superstições quero todas.
Excessos nem pensar.
Novidades a toda hora
e se for possível: perdoar.
Agradecer sempre a todos por tudo.
Nadarei contra a correnteza.
Serei ainda mais politicamente correta.
Buscarei ser correta comigo e com os outros.
Serei o oposto do que é comum nos dias de hoje.
Serei o mais perfeita que me for permitido.
Farei tudo da melhor forma, mesmo que eu ainda tenha preguiça disso.
Não me envergonharei do meu passado, dos meus erros e acertos.
Buscarei a grandeza dos mais simples,
a humildade dos nobres de coração e
a elegância e sofisticação de quem sabe o que se é de verdade.
(Liss Eternal is....)
Fonte:
http://palavras-fragmentos.blogspot.com 


Ainda HOJE!!!!!

“Onde quer que você olhe, Deus lá está presente...''

 Amei esse texto que meu primo me enviou...Amo
Sathya Sai Baba, seus pensamentos, textos!!!


“Onde quer que você olhe, Deus lá está presente.
Quem quer que você veja, Deus está nele.
Deus não tem uma forma particular; todas as formas são d'ele.
É por isso que os Vedas declaram que "o Ser Cósmico tem milhares de cabeças, olhos e pés" (Sahasra Seersha Purusha Sahasraksha Sahasra Pad).
Quando você se senta para meditação, não permita que a mente vacile; sempre a mantenha estável. Não desenvolva diferenças entre vocês, pois as controvérsias dão origem a muitos problemas.
Mesmo se alguém o irrita, não lute com ele; entenda que quando você briga, você realmente prejudica a si mesmo. 
Também controle seus pensamentos.
Todas essas são qualidades de uma pessoa verdadeiramente educada. Isso é chamado Educare. Junto com educação, você também deve ter Educare, pois isso irá conceder-lhe saúde, paz, felicidade e prosperidade.
Tudo se tornará bom para você se tornar seu coração puro.”
Sathya Sai Baba



Olho em tudo e sempre encontro a ti
Estas no céu na terra a onde for
Em tudo que me acontece encontro teu amor
Já não se pode mais deixar de crer no
teu amor...de crer no teu amor

É impossível não crer em ti
É impossível não te encontrar
É impossível
não fazer de ti meu ideal


Om Sai Ram!!!

Bolo inglês!!!!!!maravilhoso!!!!!!!!


http://adm.band.com.br/bd_images/files/real/22/f_73822.jpg 

Muito bom!!!!adorei sabor!!!
fiz ontem e fez sucesso!!! só mudei uma coisa, coloquei fondant na cobertura substituindo o marzipan, o sabor do gengibre, rum e as frutas cristalizadas..fica maravilhoso

Ingredientes

200 g de manteiga
100 g de açúcar
100 g de açúcar mascavo
200 g de farinha de trigo
3 ovos
1 colher (café) de canela em pó
1 pitada de sal
1 colher (café) de bicarbonato de sódio
1 colher (café) de gengibre em pó
1 colher (café) de cravo em pó
90 / 100 ml de rum
400 g de frutas cristalizadas

Para finalização:

Licor de laranja
Geleia de damasco

Para cobertura:

Marzipan
Pasta americana

Modo de preparo

Deixe as frutas cristalizadas de molho no rum de um dia para o outro. Na batedeira, bata a manteiga com os dois açúcares. Adicione os ovos aos poucos junte a farinha, as especiarias, o sal e o bicarbonato. Misture as frutas cristalizadas e asse em forno a 170°C. Depois de assado cubra o bolo com marzipan e decore com frutas cristalizadas inteiras.
   
Receita do :
Rafael Barros -  Chef de Cozinha

Fonte: http://www.band.com.br

domingo, 27 de novembro de 2011

Aprendemos mais com a Dor do que com o Amor!!!


 “Comprimidos aliviam a dor, mas só o amor alivia o sofrimento.” ~ O amor é contagioso ~ Patch Adams ~
 “Comprimidos aliviam a dor, mas só o amor alivia o sofrimento.”

~ O amor é contagioso ~ Patch Adams ~

 
             "Quando saímos de dentro de nós e de nossos problemas  
            para olhar com encantamento as pessoas que nos cercam,  
            expressando gratidão pela presença delas em nossas vidas,  
            criamos um campo de energia positiva que gera felicidade!" 

Extraído do livro: O Poder da Gratidão                                  Autor: M. J. Ryan 

____________________________________________________________                  "Quantos momentos inesquecíveis você tem pra contar?         De sorrisos, abraços, carinho, palavras que adoçaram sua alma...    Mesmo que estes momentos não sejam eternos, você pode guardá-los                        e tirá-los do baú sempre que a tristeza bater... ...os passos na areia, o barulho do mar, as músicas que trazem lembranças.     Pequenos momentos e que em algum lugar do tempo continuam vivos...     Momentos assim, ninguém tira de você... eles são imutáveis, são seus!                    E em alguma parte da sua história, eles estarão lá,                            fazendo barulho nas suas lembranças..."____________________________________________________________                                                                                                          (Karla Tabalipa)✿ http://meme.yahoo.com/anegaucha/originals/☂ http://www.anegaucha.blogspot.com/



Eu prefiro viver a ilusão do quase,
quando estou "quase" certa que desistindo
naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita.
Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer,
que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira,
que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto,
sem arrependimentos futuros!
Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo,
que com a certeza de ter acabado em dor.
Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!

— Caio Fernando Abreu
    

"Não quero rezar para me proteger dos perigos, mas para ser destemido ao encará-los. Não quero implorar para que me retirem a dor, mas para que tenha um coração que a possa conquistar." 

- Rabindranath Tagore         
Assim seja!!!! assim será!!!

A doença é um Mestre

Livro - Alimentação Desintoxicante

Ganhei esse livro!!!adorei! com certeza vou ler...

Texto do livro retirado do livro

Alimentação Desintoxicante 

Conceicao Trucom


Compreender o mal não o cura, mas, sem dúvida alguma, ajuda. Afinal, é muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível que com uma escuridão incompreensível. Carl Jung
O doente é responsável pelos seus males. Os sintomas são, em última instância, a expressão física dos conflitos internos e, através do seu simbolismo, têm a capacidade de mostrar ao doente em que consiste seu desafio.
A vida freqüentemente nos coloca em situações aparentemente repetidas. Isso acontece para que possamos absorver delas o aprendizado. Enquanto ele não for introjetado, seguirá ocorrendo o mesmo filme.
Sintomas portanto são partes da sombra da nossa consciência (e caos do inconsciente) que se precipitam em forma física. A doença é uma verdadeira chamada para a expansão da consciência. Estamos permanentemente "sedados", viciados nos automatismos emocionais e físicos que impedem a percepção. Quando essa "dormência" torna-se perigosa à evolução, surge a doença que, através dos seus sintomas, pretende apenas nos
"despertar".
A cura verdadeira nunca virá de fora. Estamos permanentemente diante do resgate da consciência. Todos os males são efeito da inconsciência. A cura do Homem não está na medicina, mas sim na identidade com o seu Ser e sua evolução espiritual.
Para que tal aconteça a doença é um mestre. Trata-se da grande tarefa de despertar da nossa identificação com o mundo da forma. O corpo está doente, mas para avisar que a nossa parte..,Não Visível está sendo mal usada ou canalizada. E nesse processo, a doença e seus sintomas são um sinal, mostrando onde a auto-expressão está bloqueada na superação dos percalços do caminho. S
aber interpretá-la no seu simbolismo pode ser a chave da verdadeira cura interior. Livrar-se dos sintomas sem que se entenda ou se assimile a natureza da mensagem trazida, só irá adiar o problema.
 
Os sintomas são um espelho da Alma
Uma doença é uma trama simbólica, onde os sintomas mostram o que não vai bem na alma do paciente.
Sei! Essa visão é cruel, pois o doente tem nos seus sintomas uma salvaguarda para se justificar e obter a compaixão de si mesmo e dos demais. No entanto, cada sintoma busca mostrar que no interior da pessoa algo não está bem.
Espelham aquilo que não pode ser expresso, entendido, escutado, sentido, mas usando então outra linguagem do Ser: o sintoma, a dor, a paralização, etc. Por esta abordagem, todos os males são psicossomáticos,
desde uma espinha na face ao câncer de pele.
No corpo, cada órgão ou víscera tem funções específicas (física e metafísica), que fazem parte de um todo integrado. Quando surge uma desarmonia contínua (física, emocional, psicológica ou espiritual), inevitavelmente, um ou mais órgãos encontram dificuldades para seu perfeito desempenho, surgem os sintomas, trazendo mensagens internas, revelando suas necessidades imediatas. E, este revelar vem numa linguagem corporal, física.
 Se a pessoa continuar em turbulência, com sua expressão bloqueada, outros sintomas virão para simbolizar aquela impaciência para com os limites.
O Ser humano é perfeito na sua essência. A experiência evolutiva a ser vivida não precisa necessariamente ser através da doença. Mas, estamos todos aqui na Terra para viver uma experiência de Acordar para o Amor.
Deus tenta o tempo todo nos despertar pelo, e para, o Amor. Mas, como seres humanos, cheios de inconsciências, nos mantemos adormecidos, com cegueiras, problemas para sentir, escutar e adiamos este imprescindível despertar.
Importante lembrar: nós não SOMOS IMPERFEITOS, nós ESTAMOS imperfeitos, densos, viciados, sedados, polarizados e doentes. Precisamos nos voltar para dentro, dialogar com o corpo, que é uma representação física de todo o Ser, e descobrir o que ele está querendo nos comunicar. Ironicamente, o único propósito da doença é nos avisar. Como uma amiga sincera, ela tem por objetivo purificar e unificar todos os corpos, não se intimidando em apontar os nossos desvios. Mas na visão in-sana do Homem, a doença é uma inimiga que, sem mais delongas, deve ser rapidamente eliminada.
Enquanto não se acessar verdadeiramente a doença da Alma, causada por este "afastamento e culpa", os sintomas voltarão de diversas formas, algumas bastante criativas.

Neste sentido, a Alimentação Desintoxicante passa a ser "A" grande aliada. A repressão está acontecendo. Para ser amado, produtivo e invejável preciso seguir os modelos e condicionamentos do mundo. Não penso, não paro para refletir e escutar meu coração, e vou em frente.
Mas, lá no fundo, sinto raiva, medo e culpa. Tudo isso me intoxica e vem a dificuldade de pensar e discernir. O que fazer? Não posso mudar isso, não sobreviverei se não for amado, se for rejeitado, se decepcionar. O instinto de preservação prevalece. Não faço o que realmente desejo.
Me "sedo" com o que primeiro vier nesta confusa cabeça: comer, beber, conversar, me esquecer de mim, evitar ficar comigo (sozinho ou lúcido).
Então, rapidamente vem a sensação de cansaço e falta de vitalidade. Vem a frustração, depressão, sensibilidade à flor da pele, choro, desespero, falta de ânimo, mau humor e ansiedade.
Mas, cada um reage de um jeito. A pessoa mais guerreira irá esconder-se na sua ação incessante. A pessoa mais sensível irá fragilizar-se, compensando em outras fontes de "nutrição" e levará um bom tempo para 're-agir'. Enfim, sempre optamos igual: nos distanciar (sedar) cada vez mais da origem. Perceba que tudo o que foi gerado neste processo é venenoso. Os pensamentos, as emoções e os sentimentos não foram amorosos, mas sofridos, 'in-sanos'.
As formas de compensação também são "drogas" ao serem usadas como um "ópio" para sedar a dor, o vazio e a subnutrição da Alma.
Para sair deste círculo vicioso e discernir o que é "sano" há que se fazer uma faxina. Desintoxicar-se.
 Mas, sem consciência, acordamos e imediatamente tomamos um estimulante qualquer - café, chá, álcool, fumo ou comida. Desta forma, todos os sintomas descritos acima, que correspondem à sobrecarga nos órgãos de eliminação e a um início de intoxicação geral, desaparecem em alguns instantes. A maior parte das inflamações e infecções são esforços do organismo para se livrar das substâncias nocivas que se depositam nas suas células e nos espaços intercelulares. Alergias, intoxicações, fungos, vírus e bactérias não são agressores externos que atacam o organismo "por acaso". Seu papel é super útil, desde que os mecanismos de auto-defesa do corpo estejam prontos para bloquear e controlar a sua ação.
Entretanto, a maior parte dos tratamentos realizados somente pelos sintomas de doenças agudas, bloqueiam os mecanismos de eliminação, proporcionando um bem estar imediato, mas sem assegurar uma cura verdadeira. Ou seja, a causa da doença fica abafada por terapias supressivas, criando ainda outros fenômenos aos quais chamamos de efeitos colaterais. Neste caso, a causa não é atacada, o organismo fica mais intoxicado e mais enfraquecido. O corpo físico não consegue mais se recuperar por crises de eliminação e aparecem as doenças crônicas.

Todas as culturas antigas e orientais valorizavam estes rituais de limpeza e desintoxicação para poder intensificar os trabalhos de evolução, de purificação, o alinhamento com as frequências de sanidade e lucidez.
Para estas mesmas culturas, quando alguém é acometido de algum mal ou doença, a pessoa se sente grata, pois as manifestações físicas lembram que é um momento especial para a realização de uma introspecção e auto-análise. É hora de saber se o que está acontecendo tem origem psicológica, emocional ou física (ou todas) e desfazer este padrão. Trata-se de um momento de reflexão: parar, pensar e repensar a vida. Devemos ser gratos a tudo, inclusive àquela parte do corpo que está se sacrificando para 'ANUNCIAR': existe um freio, uma miséria, um adormecimento, um excesso, ...O trabalho com a desintoxicação é muito simples, o difícil é despertarmos para a responsabilidade consciente de que devemos deixar sair TUDO o que nos impede de crescer. Para tanto, a doença é um grande mestre.
Quanto mais temos raiva ou desidentificação para com a doença, mais difícil será revertê-la.
Muitas vezes a cura física pode não ser 100% possível, mas a transformação sempre representará a cura emocional/espiritual. O estado de paz e aceitação é na verdade a grande cura. A necessidade de transformação tem que vir necessariamente da própria pessoa.
Isto é inevitável, trata-se de uma alma que não suporta mais os entulhos emocionais, traumas, repressões e opressões, mostrando que algo está errado através de uma doença. É o indicativo de que internamente o estresse emocional (e/ou psicológico, e/ou espiritual) já chegou ao limite e agora ele passa a ser físico.
As respostas são 100% internas e pessoais. Individuais.
Alguém até poderá sugerir a causa, ajudar o doente a encontrar o caminho para a cura dentro de si. Poderá ser uma forma de resolver seus desafios mais rapidamente. Um chacoalhar mais efetivo, mais no momento certo. Mas, somente o dono do corpo tem a plena condição de aceitar, compreender e agir.
Existem pessoas que concordam, reconhecem a dificuldade, mas não agem. Outras que agem mas não conseguem ser determinadas, disciplinadas. Não funciona.
Existem pessoas que não conseguem introjetar (compreender, aceitar, concordar) o diagnóstico. Às vezes por medo, falta de fé ou força de vontade, falta de acreditar em si mesma, radicalismos em idéias, preconceitos e conceitos. A doença passa a ser um ópio para esquecer quem somos, esquecer de nós mesmos e agir fugindo das verdades internas.
Ser um ator externamente é muito fácil, todos nós o somos em nossas vidas, mas o difícil é sermos por dentro. Não conseguimos enganar nossa alma, nosso Ser!
 A desintoxicação não dá a resposta, mas limpa as vias de acesso às células, órgãos e sistemas. Aumenta a capacidade de receber de forma mais límpida as respostas, os acessos aos melhores caminhos da transformação e cura.
A Alimentação Desintoxicante é uma proposta de um "banho interno diário", tipo água mole em pedra dura, onde temos a possibilidade de deixar sair tudo o que nos aprisiona e envenena, que nos cega para as oportunidades de crescer e buscar pela alegria de viver, de estar vivo, de estar num corpo físico em harmonia.

E finalmente: nós não somos este corpo, nós estamos este corpo!

Análise do Pai Nosso....

Meditando à beira mar

“E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orardes, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais”. (Mateus 6, 5 a 9).


A oração dominical
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino, faça-se a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dai-nos hoje; e perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal (pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre. assim seja). Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tão pouco o Pai vos perdoará as vossas ofensas”. (Mateus 6, 9 a 15)  

 
OS SETE ITENS DA ORAÇÃO DOMINICAL
Extraído do 28.º capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo  (itens 2 e 3).

1) Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. 
A palavra Pai refere-se a Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas; Céu significa o universo, os diversos mundos habitados. Santificado seja o vosso nome mostra que devemos crer no Senhor, porque tudo revela o seu poder e sua bondade. A harmonia do universo testemunha essa sabedoria. Por isso, todos deveriam reverenciar o seu nome em quaisquer circunstâncias. De acordo com o Espírito Emmanuel, “a grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas. Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz. De início o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas... Em seguida, com um simples adjetivo possessivo, o Mestre exalta a comunidade. Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas”. (Xavier, s.d.p., p. 167) 

2) Venha o vosso reino
Deus apresentou-nos leis cheias de sabedoria e que fariam a nossa felicidade se as observássemos. Obedecendo a essas leis, que estão escritas em nossa consciência, faríamos reinar entre nós a paz e a justiça. Praticando a excelsa caridade, todos nos ajudaríamos mutuamente, expulsando por completo o mal de nosso planeta, pois todas as misérias vêm da violação dessas leis, porque não há uma só infração que não tenha conseqüências fatais.

3) seja feita a vossa vontade, na Terra, como no céu.
Sabemos que a submissão é um dever do inferior para com o superior, do filho com relação ao pai. Não haveria uma razão ainda maior de nossa submissão com relação Àquele que nos criou. 
Ainda nos falta um sentido para compreender a existência de Deus. Contudo, conforme formos depurando o nosso Espírito do jugo da matéria, vamos também aumentando a nossa capacidade de conhecer os atributos da divindade.
A atitude fundamental da prece deve ser de obediência, de adesão à vontade de Deus, de harmonização entre nós e a sua Lei, que é perfeita. Acontece que dada a nossa imperfeição oramos às avessas, ou seja, ao invés de nos conformarmos com a Lei queremos burlá-la, tornando senhores de Deus, através de pedidos de ordem inferior.
O Espírito Emmanuel comenta esta passagem dizendo-nos que é comum a alteração dos votos que formulamos ao alto. Muitas petições endereçadas à Vida Maior, em muitas ocasiões, quando atendidas, já nos encontram modificados por súplicas diferentes. Ele afirma: “Em circunstâncias diversas, acontecimentos que nos parecem males são bens que não chegamos a entender, de pronto, e basta analisar as ocorrências da vida para percebermos que muitas daquelas que nos afiguram bens resultam em males que nos dilapidam a consciência e golpeiam o coração”. (Xavier, 1986, p. 318)

4) Dai-nos o pão de cada dia
“Dai-nos o alimento para a manutenção das forças do corpo; dai-nos também o alimento espiritual para desenvolvimento do nosso Espírito... Uma vez que a lei do trabalho é a condição do homem na Terra, dai-nos a coragem e a força para cumpri-la; dai-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não lhe perder o fruto”.
Inspira-nos sempre bons pensamentos para que tenhamos em mente um trabalho profícuo. E se, porventura, a sociedade nos recusar tal mister, que saibamos ter a necessária resignação para com a vontade divina a nosso respeito.
O Espírito Emmanuel, em Fonte Viva, capítulo 18 (Não Somente), traça alguns pensamentos a respeito da relação entre os cuidados materiais e os espirituais. Não somente o agasalho, a beleza física, o domicílio confortável e os títulos honrosos, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma, a formosura e a nobreza dos sentimentos, a casa invisível dos princípios edificantes e as virtudes que enriqueçam a consciência eterna. 

5) Perdoai as nossas dívidas como nós as perdoamos àqueles que nos devem. Perdoai nossas ofensas, como perdoamos àqueles que nos ofenderam.
“Cada uma das nossas infrações às vossas leis, Senhor, é uma ofensa para convosco, e uma dívida contraída que nos será preciso, cedo ou tarde, pagar. Para elas solicitamos o perdão de vossa infinita misericórdia, sob a promessa de fazer esforços para não contrair novas dívidas”. 
Um estudo acurado sobre o perdão leva-nos a interpretá-lo de forma diferente daquela que é feita simplesmente pela repetição de frases feitas. Falamos que devemos perdoar não sete, mas setenta vezes sete vezes, que devemos esquecer a ofensa, que devemos nos ajustar com o adversário enquanto estivermos a caminho. Mas, na prática, como é que funciona? Estamos bem longe de praticar esses atos com conhecimento de causa. Muitos até dizem: eu perdôo, mas não quero mais vê-lo na minha frente.
A prática correta do perdão, a que estabelece o esquecimento da ofensa, tem valor científico. Em primeiro lugar, como o acaso não existe, tudo o que se nos acontece deve ser bem meditado. Antes de maldizer o ofensor, o correto seria agradecer a Deus por tê-lo colocado em nosso caminho para ser motivo de nossa paciência.
Uma coisa que deve ficar clara: ninguém ofende ninguém. A ofensa é subjetiva e, como tal, somente nos sentiremos ofendidos se assim o interpretarmos. A ofensa é, antes de tudo, um agravo à Lei de Deus. Nesse sentido, o ofensor feriu-se a si mesmo, pois se desviou da lei de Deus e deverá, cedo ou tarde, fazer o seu ajustamento.
Diante desse ensinamento, nunca deveríamos, em hipótese alguma, fazer justiça com as próprias mãos, pois ao invés de eliminar um mal estaremos cometendo outro. Não se apaga o fogo com mais fogo, mas com água.

6) Não nos abandoneis à tentação, mas livrai-nos do mal.
“Dai-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos maus Espíritos que tentarem nos desviar do caminho do bem, em nos inspirando maus pensamentos”.
Cada imperfeição é uma porta aberta à sua influência, ao passo que nada podem, e renunciam a toda a tentativa, contra os seres perfeitos. Por isso deveríamos nos humilhar diante da dor e do sofrimento, rogando forças para eliminar de nós mesmos a imperfeição, a tentação, que é atrai os Espírito menos felizes.
7) Assim Seja 

Esperamos que os nossos desejos se cumpram! Mas nos inclinamos diante a vossa sabedoria infinita. Sobre todas as coisas que não nos é dado compreender, que seja feito segundo a vossa vontade e não segundo a nossa, porque não quereis senão o nosso bem, e sabeis melhor do que nós o que nos é útil.

Saibamos orar e tenhamos confiança na Divina Providência. A fé que não enfrenta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.

 Fontes:
Sérgio Biagi Gregório
  http://www.ceismael.com.br/