...Que Deus lhe de em DOBRO tudo o que me desejar!!!

ॐ O DEUS em meu coração saúda o DEUS em seu coração..seja você quem for!!! O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você!.. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti!.. O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você!.. A minha essência saúda a sua essência!!








domingo, 31 de março de 2013

Costurandoooo...vestidos!!!

Alguns vestidos que eu fiz!!!



 Vestido em viscolycra



Vestido em viscolycra





Vestido em viscolycra
 Decote V com recortes no busto e acabamento duplo!!!amei...
 


Vestido em malha 
Viscolycra!!!Costas do Vestido cava nadador!!!



Só às vezes julgo compreender. Então tenho vontade de abrir todas as janelas da casa para que o sol possa entrar....


- E assim,aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
 Caio Fernando Abreu.
 
 
 
....Meus dias são sempre como uma véspera de partida. Movimento-me entre as pontas como quem sabe que daqui a pouco já não vai estar presente. As malas estão prontas, as despedidas foram feitas. Caminhando de um lado para outro na plataforma da estação, só me resta olhar as coisas lerdo e torvo, sem nenhuma emoção, nenhuma vontade de ficar. As janelas abrem para fora, os bancos parecem-se aos bancos e os vasos foram feitos para se colocar flores em seu oco. As coisas todas se parecem a si próprias. Nada modificará o estar das coisas no mundo, e a minha partida ontem, hoje ou amanhã, não mudará coisa alguma. Cada coisa se parece exatamente com cada coisa que ela é....Caio Fernando Abreu.

sábado, 9 de março de 2013

Toda mulher é doida. Impossível não ser...


Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida (...) Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca.... E fascina a todos. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só se for louca de pedra." 
Martha Medeiros
 

domingo, 3 de março de 2013

Galinhada da Chef Benê

Dona de uma técnica apurada, um tempero maravilhoso e muita criatividade, a Chef Benê Ricardo é, hoje, um dos mais importantes nomes da Gastronomia Brasileira
Hoje eu vou para cozinha fazer essa receita!!!...amo galinhada...Para mim não precisa de mais nada, ele é prato único mesmooo.


Mangia che te fa bene!!!!!
 
Galinhada da Chef Benê
Ingredientes:
1kg de sobrecoxa de frango desossada, sem pele, cortado em cubos.
4 colheres de azeite.
1 cebola média cortada em cubos.
3 tomates maduros, sem pele ou sementes.
2 pimentões em cubos, sem pele ou sementes.
250g de arroz
1 folha de louro.
1 colher de chá de açafrão da terra em pó.
água fervente.
300g de ervilhas frescas.
salsinha e cebolinha á gosto..eu coloco bastante!!
azeite para regar.
sal e alho á gosto.
Modo de preparo:
- Numa panela, aqueça bem o azeite, junte a cebola, alho e o frango, e refogue ate dourar o frango;
- Acrescente os tomates, os pimentões, e o sal e deixe refogar ate murchar;
- Adicione o arroz, o louro, o açafrão da terra e deixe fritar até dar cor;
- Acrescente a água fervente até cobrir com folga, reduza o fogo e deixe cozinhar tampado;
- Quando estiver cozido, coloque as ervilhas e a salsinha a cebolinharegue com azeite mexa com um garfo, desligue o fogo e deixe tampado por dez minutos;
Montagem:
Sirva em uma bela travessa com um mix de folhas verdes.

sábado, 2 de março de 2013

Às Vezes...

É não suportar a solidão depois da meia noite, quando nenhuma música serve e você não tem fome. É não querer dormir, ter medo do escuro, do silêncio. Seria como pedir sorrisos e receber bofetadas.
Camila Meneghetti

Que importa a vida real? Nós vivemos uma vida tão ociosa, tão parada, tão desprezível, estamos tão descontentes da nossa sorte, tão enfastiados da nossa existência!

Trechos do livro que estou lendo Noites Brancas de Fiodor Dostoievski
   Numa iluminada noite de primavera, à beira do rio Fontanka, um jovem sonhador se depara com uma linda mulher, que chora. São Petersburgo está mergulhada em mais uma de suas noites brancas, fenômeno que as faz parecerem tão claras quanto os dias e que confere à cidade a atmosfera onírica ideal para o encontro entre essas duas almas perdidas. Em apenas quatro noites, o tímido rapaz e a misteriosa Nástienhka passam a se conhecer como velhos amigos, mas algo vem atrapalhar o desenrolar romântico deste fugaz encontro. Publicada em 1848, esta história faz parte do ciclo de obras que Dostoiévski (1821-1881) criou após amargar uma forte desilusão amorosa e é a última escrita antes da prisão e do período de exílio na Sibéria.
Cada capítulo é um dia de vida desses personagens durante o
fenômeno.
Esse é um trecho do livro que estou lendo Noites Brancas de Fiodor Dostoievski ..pagina 33
(...) "O quarto está imerso na obscuridade; a sua alma está vazia e triste; Todo um reino de quimeras se desmoronou em seu redor, se desmoronou sem deixar rastro, sem ruído nem tumulto, passando como um sonho, e ela nem sequer se recordou de ter acalentado essas quimeras. Porém, uma espécie de obscura sensação que magoou levemente o seu peito, uma espécie de novo desejo seduz, estimula e irrita a sua imaginação. Novo sonho: Nova felicidade! Volta a beber o veneno delicioso do sonho!... Que importa a vida real? Nós vivemos uma vida tão ociosa, tão parada, tão desprezível, estamos tão descontentes da nossa sorte, tão enfastiados da nossa existência! E, na verdade, verifique como, à primeira vista, tudo se apresenta, na nossa vida, tão amargo como hostil... 'Pobres Criaturas!' Nada de interessante existe no seu pensamento. No entanto, ouvimos à nossa volta a multidão bramir e rodopiar no turbilhão da vida, ouvimos e vemos viver os homens, viver bem acordados, vemos que a vida não lhes é interdita, que a vida não lhes evaporará como um sonho, uma visão, que a vida deles é eventualmente renovada, eternamente jovem, sem que uma hora se assemelhe à seguinte, enquanto a tímida fantasia é sombria e monótona até a banalidade, escrava da sombra, da idéia, escrava da primeira nuvem que de súbito obscurecerá o sol e oprimirá de angústia o verdadeiro coração, tão cioso do seu Sol ... Ora, na angústia não pode existir fantasia." (...)
“Pois quando estamos infelizes sentimos mais fortemente a infelicidade dos outros; o sentimento não se esfacela, mas sim concentra-se…”
Noites Brancas  Fiodor Dostoievski
 - - - -
 
” - Pois creia-me, eu não tenho história nenhuma! Porque tenho vivido para mim próprio, como costuma dizer-me, só, completamente só, sempre só, completamente só. Sabe o que significa a palavra “só”? Pois é isso mesmo…”
Noites Brancas, Dostoiévski. Página 30

“Que a tua vida seja diáfana e agradável como o teu doce sorriso, e bendita sejas pelo instante de felicidade que tu deste a outro coração solitário e agradecido!
Meu deus! Um momento de felicidade! Sim! Não será isso o bastante para preencher uma vida?”

Noites Brancas Dostoiévski  

♥ ♥ ♥
E me pergunto: onde é que estão os seus sonhos? E balançando a cabeça, digo: como os anos voam depressa! E novamente me pergunto: mas o que você fez dos seus anos? Onde sepultou a sua melhor época? Você viveu ou não? Veja, digo a mim mesmo, veja como o mundo está ficando frio. Ainda passarão anos, e atrás deles virá a solidão sombria, virá a velhice trêmula com uma bengala, e atrás dela a tristeza e a melancolia. O seu mundo fantástico empalidecerá, os seus sonhos ficarão paralisados, sem vida e cairão como as folhas amarelas das árvores…
Noites Brancas Dostoiévski