...Que Deus lhe de em DOBRO tudo o que me desejar!!!

ॐ O DEUS em meu coração saúda o DEUS em seu coração..seja você quem for!!! O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você!.. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti!.. O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você!.. A minha essência saúda a sua essência!!








segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Epístola de Lentuli



Dentre os chamados documentos apócrifos do Novo Testamento, em particular os que compõem o chamado Ciclo de Pilatus, escrituras oficiais do processo condenatório de Jesus, temos a Carta de Públio Lentulus ao Imperador Tibério César, conhecida em latim como Epistolae Lentulii. Nesse documento, o autor da carta descreve ao imperador de Roma a physiognomia Christi e alguns dos atos messiânicos de Jesus. A carta se tornou famosa por descrever o Cristo assim como nós o conhecemos hoje, nas obras de arte. E, também, por retroceder o retrato falado à Idade Antiga, dando legitimidade à figura do Cristo. 

[HÁ+2+MIL+ANOS+-+RADIO+NOVELA.jpg]REGISTROS DE EMMANUEL

A obra Há 2000 anos..., psicografada por Francisco Cândido Xavier, sob a influência de Emmanuel, espírito que na Roma Antiga encarnara a personalidade do senador Públio Lentulus, – não traz a Epístola Lentuli, mas, de modo intrigante, fala sobre a fisionomia do Cristo e faz menção expressa à carta, declarando, o espírito, tê-la escrito naquela encarnação.

No capítulo III, Em casa de Pilatos, o autor faz uma breve descrição da physiognomia Christi, conforme havia escutado do lictor Sulpício Tarquinius, homem de confiança de Pilatos. Nela, o autor se mostra em sintonia com a Epístola Lentuli, a qual haveria de redigir pouco depois de seu encontro com Jesus.

No capítulo VII, em As pregações de Tiberíades, Lívia, esposa de Lentulus, querendo manisfestar seu reconhecimento a Jesus pela cura da filha, foi assistir a um sermão. Ao vê-lo chegar na barca de Simão Pedro, descreve-o: “Sua fisionomia parecia transfigurada em resplendente beleza; os cabelos, como de costume, caíam-lhe aos ombros, à moda dos nazarenos”.

No final do capítulo V, intitulado O Messias de Nazaré, Emmanuel registra que após Lentulus receber de Roma um liberto da parte do senador Flamínio Severus, ainda envolto na felicidade de ter a filha curada após seu encontro com Jesus, escreve ao amigo “uma longa carta, em suplemento, com vistas ao Senado Romano, sobre a personalidade de Jesus Cristo, encarando-a serenamente, sob o estrito ponto de vista humano, sem nenhum arrebatamento sentimental”, segundo suas próprias palavras.

Tanto a descrição de Sulpício quanto a de Lívia, relatadas por Emmanuel, assim como sua carta endereçada a Flamínio, todas da psicografia Xavier, estão em perfeita sintonia com a Epístola Lentuli

Cabe ressaltar que os livros de Emmanuel, falando da Roma Antiga, não são dados por ele como romance; ou seja, como literatura em que as coisas “possíveis” se tornam “verdadeiras”, mas como casos realmente vividos. Embora o espírito se utilize de técnica romanceada, as passagens são autobiográficas, dadas como verídicas. Em termos históricos, o ponto culminante, em Há 2000 anos..., é seu encontro com Jesus e sua revelação de ter sido o autor da famosa carta.

Texto de Pedro de Campos | Revista Espiritismo e Ciência nº87 - Junho, 2011 

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A carta do presidente da Judéia, Publius Lentulus Cornelius, que descreve Jesus Cristo.

Foi encontrada uma carta do senador Publius Lentulus Cornelius nos arquivos do Duque de Cesadini, na cidade de Roma, enviada pelo senador em Jerusalém, na época de Jesus, que havia sido endereçada ao imperador romano Tibério César.
Nela, há uma descrição física e moral de Jesus feita pelo senador. A carta é a seguinte:


"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o veem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.
Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.
A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.
Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles eu o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido. Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo..."
Publius Lentulus, presidente da Judéia. Lindizione setima, luna seconda. 

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