...Que Deus lhe de em DOBRO tudo o que me desejar!!!

ॐ O DEUS em meu coração saúda o DEUS em seu coração..seja você quem for!!! O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você!.. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti!.. O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você!.. A minha essência saúda a sua essência!!








quinta-feira, 5 de julho de 2012

Madame Bovary....c'est moi

Acabei de ler...não gostei do livro, Emma Bovary é uma personagem que desperta amor e ódio.
Só posso dizer que odiei Emma do início ao fim do livro. Ela é daquele tipo de pessoa que não se contenta com o que tem. Vive buscando fantasias atrás de coisas irreais. Eu achei a personagem muito egoísta e fria.


Madame Bovary é o romance mais conhecido de Gustave Flaubert, que o levou a ser julgado por ofensa moral e religiosa. Ao se defender das acusações, pronunciou a famosa frase Emma Bovary c’est moi”. Nesse romance, o autor chega ao ápice da narrativa longa do século 19, e busca sempre a palavra exata para descrever os cenários e a mente de seus personagem. É considerada por alguns autores como a primeira obra da literatura realista.



 O romance conta a história de Emma, uma mulher sonhadora pequeno-burguesa, criada no campo, que aprendeu a ver a vida através da literatura sentimental. Bonita e requintada para os padrões provincianos, casa-se com Charles, um médico interiorano tão apaixonado pela esposa quanto entediante. Nem mesmo o nascimento da filha dá alegria ao indissolúvel casamento ao qual a protagonista se sente presa. Emma, cada vez mais angustiada e frustrada, busca no adultério uma forma de encontrar a liberdade e a felicidade. 
Sempre entediada, e acreditando que a vida foi feita para ser vivida ao máximo. Após cada uma das suas conquistas, ela percebe que a realização do sonho não lhe trouxe a satisfação necessária, e assim segue sucessivamente em busca de emoções extremas, encontrando apenas o prazer momentâneo seguido pelo tédio.
Madame Bovary pode ser vista como uma esposa entediada que torna-se adúltera ou como uma mulher que teve coragem de ultrapassar os obstáculos que seu tempo impunha à sua liberdade para buscar o direito de ser feliz.

“Contudo, não era feliz, nunca o havia sido. De onde vinha, pois, aquele apodrecimento instantâneo das coisas em que se apoiava? [...] Nada, afinal, valia a pena procurar-se; tudo mentia! Cada sorriso ocultava um bocejo de enfado, cada alegria uma maldição, todo prazer o seu desgosto, e o melhor de todos os beijos não deixavam aos lábios senão uma irrealizável ânsia de voluptuosidades mais intensas.
 Preferiria que Charles lhe batesse, para poder com mais justiça detestá-lo, vingar-se dele. Por vezes assustava-se com as atrozes conjecturas que lhe vinham à ideia; e era necessário continuar a sorrir, escutar as suas próprias repetições de que ele era feliz, fazer de conta que o era, dar a entender isso aos outros! Enojava-se, entretanto, daquela hipocrisia. Tinha tentações de fugir com Léon para qualquer parte, muito longe, tentar um  destino novo; mas logo se lhe abria na alma um abismo de confusão, cheio de negrume. "Ainda por cima, não me ama", pensava ela; "Qual vai ser o meu futuro? Que ajuda posso esperar, que consolação, que alívio?"

..Gostava do mar apenas pelas suas tempestades e da verdura só quando a encontrava espalhada entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo uma espécie de benefício pessoal e rejeitava como inútil o que quer que não contribuísse para a satisfação imediata de um desejo do seu coração - tendo um temperamento mais sentimental do que artístico e interessando-se mais por emoções do que por paisagens..

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