...Que Deus lhe de em DOBRO tudo o que me desejar!!!

ॐ O DEUS em meu coração saúda o DEUS em seu coração..seja você quem for!!! O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você!.. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti!.. O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você!.. A minha essência saúda a sua essência!!








domingo, 27 de novembro de 2011

A doença é um Mestre

Livro - Alimentação Desintoxicante

Ganhei esse livro!!!adorei! com certeza vou ler...

Texto do livro retirado do livro

Alimentação Desintoxicante 

Conceicao Trucom


Compreender o mal não o cura, mas, sem dúvida alguma, ajuda. Afinal, é muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível que com uma escuridão incompreensível. Carl Jung
O doente é responsável pelos seus males. Os sintomas são, em última instância, a expressão física dos conflitos internos e, através do seu simbolismo, têm a capacidade de mostrar ao doente em que consiste seu desafio.
A vida freqüentemente nos coloca em situações aparentemente repetidas. Isso acontece para que possamos absorver delas o aprendizado. Enquanto ele não for introjetado, seguirá ocorrendo o mesmo filme.
Sintomas portanto são partes da sombra da nossa consciência (e caos do inconsciente) que se precipitam em forma física. A doença é uma verdadeira chamada para a expansão da consciência. Estamos permanentemente "sedados", viciados nos automatismos emocionais e físicos que impedem a percepção. Quando essa "dormência" torna-se perigosa à evolução, surge a doença que, através dos seus sintomas, pretende apenas nos
"despertar".
A cura verdadeira nunca virá de fora. Estamos permanentemente diante do resgate da consciência. Todos os males são efeito da inconsciência. A cura do Homem não está na medicina, mas sim na identidade com o seu Ser e sua evolução espiritual.
Para que tal aconteça a doença é um mestre. Trata-se da grande tarefa de despertar da nossa identificação com o mundo da forma. O corpo está doente, mas para avisar que a nossa parte..,Não Visível está sendo mal usada ou canalizada. E nesse processo, a doença e seus sintomas são um sinal, mostrando onde a auto-expressão está bloqueada na superação dos percalços do caminho. S
aber interpretá-la no seu simbolismo pode ser a chave da verdadeira cura interior. Livrar-se dos sintomas sem que se entenda ou se assimile a natureza da mensagem trazida, só irá adiar o problema.
 
Os sintomas são um espelho da Alma
Uma doença é uma trama simbólica, onde os sintomas mostram o que não vai bem na alma do paciente.
Sei! Essa visão é cruel, pois o doente tem nos seus sintomas uma salvaguarda para se justificar e obter a compaixão de si mesmo e dos demais. No entanto, cada sintoma busca mostrar que no interior da pessoa algo não está bem.
Espelham aquilo que não pode ser expresso, entendido, escutado, sentido, mas usando então outra linguagem do Ser: o sintoma, a dor, a paralização, etc. Por esta abordagem, todos os males são psicossomáticos,
desde uma espinha na face ao câncer de pele.
No corpo, cada órgão ou víscera tem funções específicas (física e metafísica), que fazem parte de um todo integrado. Quando surge uma desarmonia contínua (física, emocional, psicológica ou espiritual), inevitavelmente, um ou mais órgãos encontram dificuldades para seu perfeito desempenho, surgem os sintomas, trazendo mensagens internas, revelando suas necessidades imediatas. E, este revelar vem numa linguagem corporal, física.
 Se a pessoa continuar em turbulência, com sua expressão bloqueada, outros sintomas virão para simbolizar aquela impaciência para com os limites.
O Ser humano é perfeito na sua essência. A experiência evolutiva a ser vivida não precisa necessariamente ser através da doença. Mas, estamos todos aqui na Terra para viver uma experiência de Acordar para o Amor.
Deus tenta o tempo todo nos despertar pelo, e para, o Amor. Mas, como seres humanos, cheios de inconsciências, nos mantemos adormecidos, com cegueiras, problemas para sentir, escutar e adiamos este imprescindível despertar.
Importante lembrar: nós não SOMOS IMPERFEITOS, nós ESTAMOS imperfeitos, densos, viciados, sedados, polarizados e doentes. Precisamos nos voltar para dentro, dialogar com o corpo, que é uma representação física de todo o Ser, e descobrir o que ele está querendo nos comunicar. Ironicamente, o único propósito da doença é nos avisar. Como uma amiga sincera, ela tem por objetivo purificar e unificar todos os corpos, não se intimidando em apontar os nossos desvios. Mas na visão in-sana do Homem, a doença é uma inimiga que, sem mais delongas, deve ser rapidamente eliminada.
Enquanto não se acessar verdadeiramente a doença da Alma, causada por este "afastamento e culpa", os sintomas voltarão de diversas formas, algumas bastante criativas.

Neste sentido, a Alimentação Desintoxicante passa a ser "A" grande aliada. A repressão está acontecendo. Para ser amado, produtivo e invejável preciso seguir os modelos e condicionamentos do mundo. Não penso, não paro para refletir e escutar meu coração, e vou em frente.
Mas, lá no fundo, sinto raiva, medo e culpa. Tudo isso me intoxica e vem a dificuldade de pensar e discernir. O que fazer? Não posso mudar isso, não sobreviverei se não for amado, se for rejeitado, se decepcionar. O instinto de preservação prevalece. Não faço o que realmente desejo.
Me "sedo" com o que primeiro vier nesta confusa cabeça: comer, beber, conversar, me esquecer de mim, evitar ficar comigo (sozinho ou lúcido).
Então, rapidamente vem a sensação de cansaço e falta de vitalidade. Vem a frustração, depressão, sensibilidade à flor da pele, choro, desespero, falta de ânimo, mau humor e ansiedade.
Mas, cada um reage de um jeito. A pessoa mais guerreira irá esconder-se na sua ação incessante. A pessoa mais sensível irá fragilizar-se, compensando em outras fontes de "nutrição" e levará um bom tempo para 're-agir'. Enfim, sempre optamos igual: nos distanciar (sedar) cada vez mais da origem. Perceba que tudo o que foi gerado neste processo é venenoso. Os pensamentos, as emoções e os sentimentos não foram amorosos, mas sofridos, 'in-sanos'.
As formas de compensação também são "drogas" ao serem usadas como um "ópio" para sedar a dor, o vazio e a subnutrição da Alma.
Para sair deste círculo vicioso e discernir o que é "sano" há que se fazer uma faxina. Desintoxicar-se.
 Mas, sem consciência, acordamos e imediatamente tomamos um estimulante qualquer - café, chá, álcool, fumo ou comida. Desta forma, todos os sintomas descritos acima, que correspondem à sobrecarga nos órgãos de eliminação e a um início de intoxicação geral, desaparecem em alguns instantes. A maior parte das inflamações e infecções são esforços do organismo para se livrar das substâncias nocivas que se depositam nas suas células e nos espaços intercelulares. Alergias, intoxicações, fungos, vírus e bactérias não são agressores externos que atacam o organismo "por acaso". Seu papel é super útil, desde que os mecanismos de auto-defesa do corpo estejam prontos para bloquear e controlar a sua ação.
Entretanto, a maior parte dos tratamentos realizados somente pelos sintomas de doenças agudas, bloqueiam os mecanismos de eliminação, proporcionando um bem estar imediato, mas sem assegurar uma cura verdadeira. Ou seja, a causa da doença fica abafada por terapias supressivas, criando ainda outros fenômenos aos quais chamamos de efeitos colaterais. Neste caso, a causa não é atacada, o organismo fica mais intoxicado e mais enfraquecido. O corpo físico não consegue mais se recuperar por crises de eliminação e aparecem as doenças crônicas.

Todas as culturas antigas e orientais valorizavam estes rituais de limpeza e desintoxicação para poder intensificar os trabalhos de evolução, de purificação, o alinhamento com as frequências de sanidade e lucidez.
Para estas mesmas culturas, quando alguém é acometido de algum mal ou doença, a pessoa se sente grata, pois as manifestações físicas lembram que é um momento especial para a realização de uma introspecção e auto-análise. É hora de saber se o que está acontecendo tem origem psicológica, emocional ou física (ou todas) e desfazer este padrão. Trata-se de um momento de reflexão: parar, pensar e repensar a vida. Devemos ser gratos a tudo, inclusive àquela parte do corpo que está se sacrificando para 'ANUNCIAR': existe um freio, uma miséria, um adormecimento, um excesso, ...O trabalho com a desintoxicação é muito simples, o difícil é despertarmos para a responsabilidade consciente de que devemos deixar sair TUDO o que nos impede de crescer. Para tanto, a doença é um grande mestre.
Quanto mais temos raiva ou desidentificação para com a doença, mais difícil será revertê-la.
Muitas vezes a cura física pode não ser 100% possível, mas a transformação sempre representará a cura emocional/espiritual. O estado de paz e aceitação é na verdade a grande cura. A necessidade de transformação tem que vir necessariamente da própria pessoa.
Isto é inevitável, trata-se de uma alma que não suporta mais os entulhos emocionais, traumas, repressões e opressões, mostrando que algo está errado através de uma doença. É o indicativo de que internamente o estresse emocional (e/ou psicológico, e/ou espiritual) já chegou ao limite e agora ele passa a ser físico.
As respostas são 100% internas e pessoais. Individuais.
Alguém até poderá sugerir a causa, ajudar o doente a encontrar o caminho para a cura dentro de si. Poderá ser uma forma de resolver seus desafios mais rapidamente. Um chacoalhar mais efetivo, mais no momento certo. Mas, somente o dono do corpo tem a plena condição de aceitar, compreender e agir.
Existem pessoas que concordam, reconhecem a dificuldade, mas não agem. Outras que agem mas não conseguem ser determinadas, disciplinadas. Não funciona.
Existem pessoas que não conseguem introjetar (compreender, aceitar, concordar) o diagnóstico. Às vezes por medo, falta de fé ou força de vontade, falta de acreditar em si mesma, radicalismos em idéias, preconceitos e conceitos. A doença passa a ser um ópio para esquecer quem somos, esquecer de nós mesmos e agir fugindo das verdades internas.
Ser um ator externamente é muito fácil, todos nós o somos em nossas vidas, mas o difícil é sermos por dentro. Não conseguimos enganar nossa alma, nosso Ser!
 A desintoxicação não dá a resposta, mas limpa as vias de acesso às células, órgãos e sistemas. Aumenta a capacidade de receber de forma mais límpida as respostas, os acessos aos melhores caminhos da transformação e cura.
A Alimentação Desintoxicante é uma proposta de um "banho interno diário", tipo água mole em pedra dura, onde temos a possibilidade de deixar sair tudo o que nos aprisiona e envenena, que nos cega para as oportunidades de crescer e buscar pela alegria de viver, de estar vivo, de estar num corpo físico em harmonia.

E finalmente: nós não somos este corpo, nós estamos este corpo!

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